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Thomas, Pe Lanza, Pe Lu e Koba: em busca dos fãs (e dos mercados) uruguaios e argentinos
Thomas, Pe Lanza, Pe Lu e Koba (Foto: Divulgação)

Quando o Restart jogou suas primeiras canções na internet, o guitarrista e vocalista Pe Lu estava em sua viagem de formatura, em Buenos Aires. "Eles têm preconceito com brasileiros, mas depois de trocar ideia fica tudo certo", recorda Pe Lu, em entrevista ao G1.

Dois anos depois, o garoto de 19 anos retorna à capital argentina, passando antes pelo Uruguai, para fechar um ano que trouxe prêmios, reconhecimento, 50 mil cópias vendidas do CD de estreia, shows lotados e uma generosa subida de cachê. Hoje, não se tem o grupo em um palco por menos de R$ 100 mil.

Agora, a banda quer terminar o ano colorindo novos mercados. A empreitada começou com a gravação de canções em espanhol, com Carlos Lara entre os letristas. Ele é o mesmo dos sucessos de outro fenômeno teen, o RBD, banda da novelinha mexicana "Rebelde". "Te llevo comigo" ("Levo comigo") está bem na prestigiada lista Los 40 principales, que leva em conta execuções em rádios de língua espanhola. A faixa do Restart já apareceu na 17ª posição e deve subir com a presença dos meninos por lá.

A banda, que cunhou o rótulo happy rock (um pós-emo com letras festivas e visual new wave), inicia nesta segunda-feira (29) uma pequena turnê promocional que passa por Uruguai e Argentina. Em quatro dias, o quarteto vai se dedicar a pocket shows em rádios e livrarias, entrevistas em emissoras de TV e outras iniciativas para tentar enfiar as calças coloridas canelas acima dos adolescentes argentinos e uruguaios. “Se tudo der certo, voltamos para shows maiores no ano que vem. Os caras têm um movimento de rock muito forte, vamos conquistando aos poucos”, ensina Pe Lu. Para ajudar na missão, contam com o disco recém-lançado "Restart by day". O CD traz conteúdo multimídia e seis faixas em espanhol.

Os quatro rapazes paulistanos não quiseram apenas repetir as letras sem entender o significado. Partiram para aulas. Desde que confirmaram a guinada rumo ao mercado latino-americano, dedicam-se ao idioma de García Lorca e Shakira em quatro aulas semanais. Fizeram uma espécie de "intensivão" antes da viagem. "Nestes 15 dias aprendemos o que não aprendemos em quatro anos de espanhol no colégio", reconhece Pe Lu.

O músico mostra ter feito a lição de casa ao comentar com quais grupos vão concorrer nas paradas de nossos vizinhos. "Miranda é uma das mais estouradas na Argentina. Comparando com o Brasil, seria meio o Cansei de Ser Sexy, tem pouca coisa orgânica", arrisca, citando a banda do cantor e produtor argentino Ale Sergi, autor da versão em espanhol para "Amanhacer no teu olhar". "Tem ainda uma chamada Allison. Eles são bombadassos no México e na Colômbia. Lembra um pouco o som que a gente faz. Estamos indo de cabeça aberta." O cubano Oscar Gomez (Fábio Jr. e Só Pra Contrariar) completa o time de letristas: é dele a versão "Aquí de lejos" ("Pra você lembrar").

Do Paralamas ao Jota

O histórico de artistas pop roqueiros tentando conquistar fãs hermanos tem como exemplo mais recente o Jota Quest. O grupo mineiro lançou em outubro o disco "Dias mejores", coletânea de hits da banda, todos em espanhol. Ainda não deu tempo de saber se canções com o "Planeta de los simios", conhecida por aqui como "De volta ao planeta", vão dar certo por lá. O melhor exemplo de rapazes latino-americanos que conseguiram sucesso cantando com sotaque portenho ainda é o Paralamas, graças a "Inundados" ("Alagados") e outros êxitos.



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